O primeiro amor

É incrível como todas as pessoas sofrem pelo seu primeiro amor.
Para certas pessoas ele pode vir precocemente (no meu caso, nem saber escrever eu sabia), para outras pode demorar um pouco mais, mas uma coisa é certa, ele sempre aparece e na maioria dos casos, nunca dá certo!
Você chora, diz que vai morrer, escuta “My Heart Will Go On” centenas de vezes, ou até mesmo vê o filme, Titanic, e chora mais ainda com a morte do Jack e a solidão da Rose.
Se pergunta (soluçando de tanto chorar) por que o seu amor não é um “Jack” ou a sua amada uma “Rose”...
E quando dá certo, muitas vezes você escuta a famosa frase “você ainda é muito nova(o) para namorar!”. E se vão mais centenas de lenços de papel, soluços, frases como “mas ele(a) é o amor da minha vida!”...
Esses primeiros amores por mais “bobos” que sejam, marcam a vida de cada um. Afinal de contas, todo mundo lembra daquele(a) menininho(a) da 1ª série que te deu um beijo no rosto e fez com que você ficasse desenhando corações em todos os lugares possíveis (só não desenhou um na testa porque não conseguia enxergar).
E se começa um “namorico” de criança?! No primeiro dia, vocês chegam a conclusão: estamos namorando. Minutos depois, nenhum dos dois se falam mais por vergonha (pelo menos o meu namorico foi assim, acabou que depois de estarmos “namorando” nunca mais conversamos um com o outro).
Mas na maioria das vezes, você agradece por não ter namorado com aquela “criatura”, afinal de contas quem nunca ouviu dizer que criança que é bonita, fica feia quando cresce? É claro que você é sempre a exceção dessa regra, nasceu bonita(o), vai morrer bonita(o)!
Por mais raro que seja, pode ser que o seu primeiro amor, vire o seu eterno amor. O seu primeiro “namorico” pode vir a se tornar seu primeiro namoro e quem sabe o seu primeiro casamento.
Caso não aconteça isso tudo, você vai ao menos poder dizer “eu tive o meu primeiro amor!”.